Apunhalada nas entranhas
insignificante, recolhi-me.
Escondidas, as lágrimas surgiam...
Odor pútrido,
feridas expostas, ainda.
Traída,
em lamentos profanos
desculpas, não esperei.
Do luar,
companheiro de tantos tormentos,
recebi alento
e acuada me deitei.
Magoada,
contrita permanecia
cônscia das convicções adquiridas.
Preocupados raios de sol
em minha face roçaram e rezei.
Perscrutei-me
prostrada a beira mar
meu olhar imantado pelo sol
ergueu-se em súplica...
Coração partido não desculpa
nem atenua a culpa
de quem partindo
um abraço tenha negado.
Entregue às águas gélidas
assim como meu corpo está
no meu último suspiro indolor
sussurro seu nome...
Autora: Ligia Tomarchio
SP - 28/06/2006
(Traducido al castellano por Alberto Peyrano)
Herida en las entrañas,
insignificante, me recogí.
Escondidas, las lágrimas brotaban...
aun con el fétido aroma
de las heridas expuestas.
Traicionada,
en lamentos profanos
disculpas no esperé.
De la luna,
compañera de tantos tormentos,
aliento recibí,
retrocediendo me acosté.
Magullada,
contrita permanecía
consciente de las convicciones adquiridas.
Preocupados rayos de sol
rozaron mi rostro y recé.
Me indagué
postrada junto al mar
mi mirada imantada por el sol
irguiose en súplica...
El corazón partido no disculpa
ni atenúa la culpa
de quien, partiendo,
su abrazo ha negado.
Me entregué yo a las aguas gélidas
así como mi cuerpo está.
En mi último e indoloro suspiro
susurro tu nombre...
Autora: Ligia Tomarchio
SP - 28/06/2006
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